domingo, 29 de março de 2015

EMEIF Prof. "Sílvio Nascimento": 64 anos

Aconteceu na manhã do dia 19 de março, a festa de aniversário de nossa escola. Foi uma festa muito bonita e para relembrar sua história, vamos fazer uma retrospectiva:
Foi a primeira escola do bairro, edificada inicialmente em madeira por iniciativa da Sra. Benedita Matos, em 17 de março de 1951, denominada inicialmente como Carlota Ribeiro, permanecendo com este nome até 1967, quando foi inaugurado um novo prédio em alvenaria na administração do Prefeito Stélio Maroja e, a partir daí passou a denominar-se Escola Municipal "Prof. Sílvio Nascimento", em homenagem ao reconhecido educador paraense Domingos Silvio Nascimento.

Patrono da escola

"Domingos Sílvio Nascimento", natural de Moju, interior do Pará, nasceu em 14 de outubro de 1882, filho de João Raimundo Nascimento e Maria José de Anunciação. 
Domingos Sílvio Nascimento estudou em Belém desde o primário no Externato Paixão, onde funciona, hoje, a escola rui Barbosa.
               Tornou-se profesor normalista em 1902, formado pela Escola Normal do Pará (IEP). Lecionou e foi diretor de várias escolas em Marapanim, Óbidos, Santa Isabel e Belém.  
Formou-se bacharel em Direito em 1930 e foi nomeado catedrático de História do Brasil do Ginásio Paes de Carvalho, por Magalhães Barata.
              Aposentou-se em 1947 e sempre foi lembrado e admirado como grande mestre. Intelectualmente brilhante, escreveu em diversos jornais e revistas de Belém, muitas vezes sob o pseudônimo de Dulcídio Flores.
            Juntamente com o professor Raimundo Proença organizou a obra "Noções de História Pátria", adotada, na época, nas escolas primárias do Pará. Deixou dois livros inéditos: "Matizes" (poesias) e "Conferências".   
             Faleceu em 23 de maio de 1947, aos 65 anos de idade. 

A festa de 64 anos

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"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves