segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mário Faustino

Mário Faustino dos Santos e Silva nasceu em Teresina (PI) em 22 de outubro de 1930 e faleceu na cidade de Lima, Peru, no dia 27 de novembro de 1962, num acidente aéreo.
Foi poeta, jornalista, crítico literário e tradutor. A maior parte da vida estudantil aconteceu em Belém, para onde veio com 10 anos de idade. Aqui, foi redator e cronista do jornal A Província do Pará entre os anos de 1947/1949. Também escreveu para o jornal A Folha do Norte, de 1949 a 1956. Neste jornal, aconteceu o encontro, no suplemento literário, com os jovens escritores, poetas e críticos, Oliveira Bastos, Benedito Nunes, Max Martins e Ruy Barata.
Começou a Faculdade de Direito, mas abandonou os estudos no terceiro ano. Como sabia várias línguas e sempre foi autodidata, recebeu uma bolsa do Institute of Internatinal Education para estudar teoria literária e literatura norte-americana no Pomona College, Claremont, Estados Unidos, onde viveu de 1951 a 1953.
Sua única obra publicada em vida foi O Homem e sua Hora (1955). A partir de 1956, foi viver no Rio de Janeiro e começou a trabalhar como professor na Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi editorialista no Jornal do Brasil e colabora no Suplemento Dominical. Nesse mesmo suplemento, entre os anos de 1956 e 1959 publicou a página “Poesia Experiência”, que se dedicava à reflexão sobre a tradição, a teoria e a prática poéticas. No começo da década de 60, foi trabalhar como jornalista no Departamento de Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), como correspondente em Nova York, onde ficou até 1962.

Publicações:
Ensaios - Poesia-Experiência, 1976.
Poesia - O Homem e sua Hora, 1955; Poesia de Mário Faustino, 1966; Os Melhores Poemas de Mário Faustino, 1985; O Homem e sua Hora & Outros poemas, 2002

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Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves