segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Adalcinda Camarão


Adalcinda Magno Camarão Luxardo nasceu em Muaná (Marajó) no dia 18 de julho de 1914. Faleceu em Belém do Pará no dia 17 de janeiro de 2005. Foi poeta romântica e compositora. 
Estudou no Colégio D. Pedro II e também no Instituto de Educação. Despontou como poeta na revista de estudantes denominada “Terra Imatura”, no ano de 1938. Foi fazer seu mestrado em Educação e Linguística nos Estados Unidos em 1956, ficando lá até 1959. Neste mesmo ano foi eleita para a Academia Paraense de Letras para ocupar a cadeira 17, cujo patrono é Felipe Patroni. 
Era casada com o também membro da Academia Paraense de Letras, Líbero Luxardo, com quem teve um filho. Morou nos Estados Unidos, onde trabalhou como professora de Português para estrangeiros. Ensinou também literatura brasileira e portuguesa de 1960 a 1965.

Lecionou em algumas universidades e centros de ensino americanos, tais como: Georgetown University, American University, Graduate School of the Agriculture Department, Arlington Adult Education. Também lecionou na Casa Branca para os assistentes dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford nos anos de 1974 e 1975.
No ano 2000, após 44 anos nos Estados Unidos, a poeta voltou para Belém e faleceu cinco anos depois, com 91 anos de idade.


Publicações: 
Educação - Brasil Fala Português. 1964; Comentários no Espaço e no Ar (At the Red Lights, em inglês), 1977).
Folclore - Lendas da Terra Verde, 1956.
Poesia - Despetalei a Rosa, 1941; Vidência, 1943; Baladas de Monte Alegre, 1949; Entre Espelhos e Estrelas, 1953 (Premiado como melhor livro do ano pelo Governo do Estado); Caminho do Vento, 1968; Folhas, 1979; A Sombra das Cerejeiras, 1989; Antologia Poética, 1995.

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Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves