sexta-feira, 14 de março de 2014

Dalcídio Jurandir

No dia 25 de março estará novamente acontecendo em nossa escola a exposição "Memórias da Literatura do Pará - ontem e Hoje". Desta vez, os escritores que farão parte da exposição serão: Cauby Cruz, Ernesto Cruz, Edyr Proença, Antonio Tavernard, Dalcídio Jurandir e Luiz Peixoto Ramos. Vale ressaltar que a exposição "Memórias da Literatura do Pará" é uma iniciativa do Sismube que promove este trabalho em parceria com as escolas.
No dia 25/03, nossos alunos estarão fazendo uma homenagem a esses escritores com as perfomances "Um conto de fadas amazònico", em homenagem a Luiz Peixoto Ramos, Tributo A Dalcídio Jurandir com os trovadores mirins "Ecos do Norte" e o coral Bom dia, Belém em homenagem a Edyr Proença. Até lá, iremos fazer postagens da biografia desses escritores e vamos começar falando de Dalcídio Jurandir.

Jornalista e escritor, Dalcídio Jurandir Ramos Pereira, nasceu no município de Ponta de Pedras (PA), no dia 10 de Janeiro de 1909. Passa a infância e aprende as primeiras letras em casa, com a mãe Em 1929, mudou-se para a Vila de Cachoeira, onde provavelmente escreveu a primeira versão do romance "Chove nos campos de Cachoeira". Em 1922, vem para a capital.
Em Belém, estudou no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e na Escola Estadual Paes de Carvalho, porém não concluiu seus estudos. Autodidata, ao longo de sua existência, colaborou com vários periódicos em Belém e no Rio de Janeiro.
Viaja para o Rio de Janeiro a bordo do navio Loide Duque de Caxias. No Rio, sem meios de sobrevivência, trabalha como lavador de pratos no Café e Restaurante São Silvestre, á Rua Conselheiro Zacarias, no bairro da Saúde. Semanas depois é admitido como revisor, sem remuneração, na redação da Revista Fon-Fon.
Regressa a Belém a bordo do mesmo navio, onde trabalha na copa. Participou ativamente do movimento da Aliança Nacional Libertadora. Comunista, foi preso por duas vezes.
Como escritor, Dalcídio Jurandir escreveu as seguintes obras: Chove nos campos de Cachoeira, Marajó, Três Casas e um Rio, Belém do Grão Pará, Passagem dos Inocentes, Primeira manhã, Ponte do Galo, Os Habitantes, Chão dos Lobos, Ribanceira (Ciclo Extremo Norte) e Linha do Parque.
Recebeu dois prêmios importantes - Dom Casmurro, da editora Vecchi pelo romance Chove nos Campos de Cachoeira, e Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto da obra. Faleceu em 1979 e nos deixou como legado uma das maiores obras literárias da Amazônia.
Falece no dia 16 de junho, na cidade do Rio de Janeiro,com a doença mal de Parkinson, que a considerava cruel, pois afetava o que era sua riqueza única: o cérebro. O prefeito do Rio de Janeiro, Israel Klabin, dá seu nome a uma rua da Barra da Tijuca. Foi sepultado no Cemitério São João Batista – Botafogo – RJ.
As fotos foram retiradas da exposição em homenagem a Dalcídio no Hangar (Belém-Pa)
Para mais informações sobre o escritor Dalcídio Jurandir no site Dalcídio Jurandir

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"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves