segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Marques de Carvalho

João Marques de Carvalho nasceu em Belém do Pará em 6 de novembro de 1866 e faleceu em 11 de abril de 1910 em Nice, na França. Foi escritor, diplomata e jornalista. Concluiu seus estudos em Lisboa, morou na França e voltou ao Brasil em 1884 para seguir a carreira de jornalista. Em 1887 tornou-se um dos fundadores e o redator-chefe do Diário do Comércio do Pará. No ano seguinte, publicou “Hortência”, romance naturalista que retrata um incesto entre dois irmãos.
A carreira jornalística e literária é interrompida pela diplomática, que leva o escritor a Georgetown, Assunção, Montevidéu e Buenos Aires. Porém, em 1896 é demitido de suas funções acusado de crimes de peculato e estelionato, acusações das quais irá se defender nos anos seguintes, até ser absolvido em 1899.
Voltou para Belém e retomou as atividades em A Província do Pará. Com a vida mais calma e longe das acusações, Carvalho funda a Academia Paraense de Letras, em 1900. Pouco tempo depois, fica doente, muda-se para Nice e falece em abril de 1910.
Publicações:

Antologia - O livro de Judith (versos e contos), 1889.
Contos - Contos Paraenses, 1889; Entre as Nymphéas, 1896; Contos do Norte, 1900.
Ensaios - Paulino de Brito, 1887; A carteira de um diplomata (comentários), 1889.
Novela - Georgina, 1884.
Poesia - O sonho do monarcha, poemeto, 1886; Lavas, poemeto, 1886.
Romance - Hortênsia, 1888.

Teatro - Entre parentes...,1885; A Bubônica, 1904.

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Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves