O poeta paraense Max Martins nasceu em Belém no ano de 1926. Interessou-se desde muito cedo pela poesia. Autodidata, dedicou-se a fundo ao estudo de literatura, poesia, artes e filosofia.
Foi funcionário público e exerceu diversos cargos.
Os primeiros textos de Max foram publicados por Haroldo Maranhão em um jornal escolar denominado “O Colegial”.
Ao lado de Benedito Nunes, Francisco Paulo Mendes, Rui Barata, Mário Faustino, Paulo Plínio de Abreu, Haroldo Maranhão, viu chegar a modernidade na poesia brasileira, da qual se tornou um dos poetas mais expressivos.
Sua obra está traduzida para o alemão, inglês e francês.
Max Martins publicou seu primeiro livro, O Estranho, em 1952, que foi muito bem avaliado e ganhou por si só prêmios de literatura paraense, e com a publicação do volume "Não para consolar" ganhou também um prêmio da ABL (Academia Brasileira de Letras).
O mundo das letras se despede de Max em 2009, aos 82 anos. O legado poético que fica, eternizado por versos de finas estampas, é o de um gênio da palavra que fez da poesia um ato de resistência.
Livros publicados: • O Estranho,1952;
• Anti-Retrato, 1960;
• O Ovo Filosófico, 1976;
• O Risco Subscrito, 1980;
• A Fala entre Parênteses, 1982 — em parceria com o poeta Age de Carvalho;
• Caminho de Marahu, 1983; 60/35, 1985;
• Não para Consolar— Poesia Completa — Prêmio Olavo Bilac da ABL, dividido com o poeta António Carlos Osório, 1992;
• Para Ter Onde Ir, 1992;
• Colmando a Lacuna — Poemas Reunidos,
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário!