segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vamos soletrar?

3º Campeonato da Palavra

Vamos lá garotada do Sílvio Nascimento, está chegando o grande dia da final do 3º campeonato da palavra.
Na semana de 07 a 10 de outubro, os alunos participaram, na sala de informática, das eliminatórias e no dia 22 será a final para as turmas do CI e dia 23 a final para as turmas do CII.

Memórias da Literatura do Pará

No próximo dia 17/10, ocorrerá a exposição "Memórias da Literatura do Para". Evento organizado pela Biblioteca da escola em parceria com o Sismube, alunos e professores da escola. 
O evento estava marcado para o dia 14/10, mas como 14 e 15 de outubro são facultados, a abertura foi transferida para o dia 17/10. 
A exposição tem o objetivo de divulgar para a comunidade escolar os escritores paraenses do século  XIX e XX, entre eles terão destaque: Max martins, Rui Barata, Inglês de Souza, Adalcinda Camarão, Marques de Carvalho, Alonso Rocha, Benedicto Monteiro, Augusto Meira Filho, De Campos Ribeiro, Eustáquio de Azevedo, Mário Faustino 
A exposição contará com a participação especial do escritor Alfredo Garcia e dos Cirandeiros da Palavra (Sônia Santos, Antonio Juracy Siqueira e Andrea Cozzy), além de outras atrações programadas pelas professoras Silene Faro e Sílvia Leão, como declamação de poesias, dança, música, campeonato da palavra, brincadeiras, teatro, etc
Confira abaixo a programação completa:

Biografia de Benedicto Monteiro

Benedicto Wilfredo Monteiro nasceu na cidade de Alenquer em 1º de março de 1924 e faleceu em Belém no dia 15 de junho de 2008. Seus amigos o chamavam de Bené. Foi escritor, jornalista, advogado e político.
Benedicto Monteiro escreveu o primeiro romance voltado para a realidade amazônica. Atuou no Ministério Público e chegou a ser Procurador Geral do Estado. Na política, foi vereador em Alenquer, deputado estadual por duas vezes e deputado federal.
Benedito Monteiro foi cassado durante o Golpe Militar de 1964 quando era Secretário de Estado de Obras, Terras e Águas do Pará. Foi membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito.

Principais obras:
-O carro dos milagres, 10ª edição, 1990.
-Bandeira branca, 1945;
-Discurso sobre a corda, 1994;
-A terceira margem, 1983;
-O Minossauro, 3ª edição, 1990;
-Verde vago mundo, 3ª edição, 1991;
-Maria de todos os rios, 1992;
-A terceira dimensão da mulher, 2002;

-O homem rio, 2008.

O discurso da corda

A corda não é a espia áspera
puxada por guinchos
ou mãos enfiadas
em manoplas

A corda não é o cabo parado
enroscado como cobra
na defensa
do ancorado barco

que fecha a rede
e prende o peixe
que amarra o homem
e extirpa o tempo

A corda não é
a que puxa o barco para a terra
que arranca o peixe
de dentro d’agua
que lança no rio
a perfídia
da isca inerme

A corda une e desune os corpos
ela desenha e redesenha a massa
Ela
exercita o ritmo
A corda é
a própria vida

Na corda
tudo se confunde
a corda-massa
a massa-corda
o corpo e a alma

a corda é a própria massa
a corda é o mar
o rio
os rios
uma terrível correnteza
de transe e êxtase

A corda
é uma oração de pés e braços
de mãos seguras
em corpo-a-corpo e desespero
mil almas amarradas e libertas
unidas e desunidas em mil cores
mil caras de mil partes
mais de mil portes
mais de mil faces
mais de mil preces
mais de mil pedidos explodindo em êxtase
explodindo em olhos
em poros, pelos e apelos
das mãos, dos pés, dos braços
que se afastam
e que se abraçam

A corda
é a única oração rezada com o corpo todo
com toda a força de uma luta

A corda é um puxirum
um mutirão
uma greve e um assalto
um assalto-súplica
um assalto-reza
uma reza-luta

Alonso Rocha: uma biografia

Raimundo Alonso Pinheiro Rocha nasceu em Belém em 15 de dezembro de 1926 e morreu em 23 de fevereiro de 2010, filho do poeta Rocha Júnior e Adalgiza Guimarães Pinheiro Rocha.
Foi IV Príncipe dos poetas do Pará, Raimundo ocupou a cadeira número 32 da Academia Paraense de Letras desde 22 de Novembro de 1996. Por profissão, trabalhou como bancário, atuando também no sindicalismo no período de 1954 a 1976.
 Seu livro de poesias Pelas Mãos do Vento, obteve os prêmios Vespasiano Ramos (1954) da Academia Paraense de Letras E Santa Helena magno (1955) do governo do Estado do Pará. Em (2.004) foi presidente (por 4º. Mandato) da União Brasileira de Trovadores – seção Belém, tendo promovido em 1997 o I Jogos Florais de Belém, bem como o XIII Concurso nacional de Trovas no ano de 2.002/Belém-Pará.
 A trova, forma poética que cultivou somente há pouco tempo, proporcionou a Alonso Rocha inúmeras vitórias em Jogos Florais e concursos pelo Brasil, notadamente no Pará, no Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
 Como sonetista, foi apontado como um dos melhores dos últimos tempos e um dos maiores dos últimos 50 anos do Pará.
 Malba Than, no livro A Lua (editora Luz, Rio, 1955) publicou o seu soneto à “Lua Cheia” e o classificou como “autêntico Príncipe da Poesia Contemporânea.
 Poeta eclético, não aprisionado a escolas e sem preconceito com qualquer forma de manifestação poética, Alonso Rocha foi dinâmico colaborador da gestão e representatividade da Academia Paraense de Letras.

Livros Publicados
-"Pelas Mãos do Vento" (poesia) - 1955
-"Bruno de Menezes" ou a Sutiliza da Transição (Ensaio) - 1994 

-"O Tempo e o Canto" (poesia) - 2009.

Caderno de Trovas
A igreja, as flores e o eleito,
ela de branco e eu tristonho;
foi o cenário perfeito
para o enterro de meu sonho.

Quem se julga eterno herdeiro
de um mundo farto e bizarro,
esquece que Deus – o Oleiro –
cobra o retorno do barro.

Por que tanto preconceito,
cobiça, orgulho e ambição,
se os homens só têm direito
a sete palmos do chão.

Ao lembrar que o teu brinquedo
é decifrar-me, sorrio…
– De nada vale o segredo
de um velho cofre vazio.
[...]

Biografia de Inglês de Sousa

Herculano Marcos Inglês de Sousa fez os primeiros estudos no Pará e no Maranhão. Diplomou-se em direito pela Faculdade de São Paulo, em 1876. Nessa época colaborava com a "Revista Nacional, de Ciências, Artes e Letras" e militava na "Tribuna Liberal".
Foi professor da Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, deputado federal e presidente das províncias de Sergipe e Espírito Santo.
Literariamente, tornou-se conhecido com "O Missionário" (1891), que, como toda sua obra, revela influência do romance europeu realista e naturalista, principalmente dos autores Eça de Queirós (português) e Emile Zola (francês). Literariamente, tornou-se conhecido com "O Missionário" (1891), que, como toda sua obra, revela influência do romance europeu realista e naturalista, principalmente dos autores Eça de Queirós (português) e Emile Zola (francês).

Obras:
O missionário
Coronel Sangrado
Contos Amazônicos

Adalcinda Camarão


Adalcinda Magno Camarão Luxardo nasceu em Muaná (Marajó) no dia 18 de julho de 1914. Faleceu em Belém do Pará no dia 17 de janeiro de 2005. Foi poeta romântica e compositora. 
Estudou no Colégio D. Pedro II e também no Instituto de Educação. Despontou como poeta na revista de estudantes denominada “Terra Imatura”, no ano de 1938. Foi fazer seu mestrado em Educação e Linguística nos Estados Unidos em 1956, ficando lá até 1959. Neste mesmo ano foi eleita para a Academia Paraense de Letras para ocupar a cadeira 17, cujo patrono é Felipe Patroni. 
Era casada com o também membro da Academia Paraense de Letras, Líbero Luxardo, com quem teve um filho. Morou nos Estados Unidos, onde trabalhou como professora de Português para estrangeiros. Ensinou também literatura brasileira e portuguesa de 1960 a 1965.

Lecionou em algumas universidades e centros de ensino americanos, tais como: Georgetown University, American University, Graduate School of the Agriculture Department, Arlington Adult Education. Também lecionou na Casa Branca para os assistentes dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford nos anos de 1974 e 1975.
No ano 2000, após 44 anos nos Estados Unidos, a poeta voltou para Belém e faleceu cinco anos depois, com 91 anos de idade.


Publicações: 
Educação - Brasil Fala Português. 1964; Comentários no Espaço e no Ar (At the Red Lights, em inglês), 1977).
Folclore - Lendas da Terra Verde, 1956.
Poesia - Despetalei a Rosa, 1941; Vidência, 1943; Baladas de Monte Alegre, 1949; Entre Espelhos e Estrelas, 1953 (Premiado como melhor livro do ano pelo Governo do Estado); Caminho do Vento, 1968; Folhas, 1979; A Sombra das Cerejeiras, 1989; Antologia Poética, 1995.

De Campos Ribeiro

José Sampaio de Campos Ribeiro nasceu em São Luís do Maranhão em 1901. Faleceu em Belém em 1980. Chegou ao Pará com cinco anos de idade. Quando Zacarias de Assunção foi governador do Pará, De Campos Ribeiro exerceu o cargo de Secretário de Educação e Cultura.
Foi eleito para a cadeira 37 da Academia Paraense de Letra, sendo empossado no dia 04 de maio de 1937. Foi presidente da APL por duas vezes (1951/52 – 1968/70). Também atuou como jornalista no antigo jornal “A Província do Pará”, além de redator-chefe no jornal “O Estado do Pará”. Integrou a Associação dos Novos e contribuiu bastante para as revistas literárias “Belém Nova” e “A Semana”. Em 1930, pelo seu talento diversificado, recebeu elogios de Nuno Vieira nas páginas de “A Província do Pará” na década de 1930.

Publicações:
Crônicas – Gostosa Belém de Outrora, 1965.
Ensaios – Olavo Nunes, animador de ternuras e ironias, 1971; Graça Aranha e o Modernismo no Pará, 1973.

Poesia – Em louvor do heroísmo e da bravura, 1924; Aleluia, 1930; Brasões de Portugal, 1940; Horas da Tarde, 1970.

Eustáquio de Azevedo

José Eustáquio de Azevedo nasceu em Belém em 20 de setembro de 1867 e faleceu na mesma cidade em 05 de outubro de 1943. Adotava o pseudônimo de Jaques Rolla. Poeta, adorava a noite, reunia-se com poetas, seresteiros, jornalistas, violeiros, em resumo, homens que adoravam a noite para cantar e criar versos. Reunia o que conseguia recordar em livros. Teve uma vida atribulada e passava tal vivência para seus sonetos. Foi um dos fundadores da Mina Literária, uma reunião de homens de letras da época para trocar idéias, declamar versos, discutir literatura. A Mina antecedeu a própria Academia Brasileira de Letras. Reunia os membros em sua própria casa, em 1894, o que deu origem à Academia Paraense de Letras. Quando da criação desta entidade, Eustáquio ocupou a cadeira de número 2.
Viveu 77 anos fazendo versos, mas também foi jornalista tradutor, novelista e cronista.

Publicações:
Antologia - Antologia Amazônica, 1970.

Ensaio – Literatura Paraense, 1990.

Mário Faustino

Mário Faustino dos Santos e Silva nasceu em Teresina (PI) em 22 de outubro de 1930 e faleceu na cidade de Lima, Peru, no dia 27 de novembro de 1962, num acidente aéreo.
Foi poeta, jornalista, crítico literário e tradutor. A maior parte da vida estudantil aconteceu em Belém, para onde veio com 10 anos de idade. Aqui, foi redator e cronista do jornal A Província do Pará entre os anos de 1947/1949. Também escreveu para o jornal A Folha do Norte, de 1949 a 1956. Neste jornal, aconteceu o encontro, no suplemento literário, com os jovens escritores, poetas e críticos, Oliveira Bastos, Benedito Nunes, Max Martins e Ruy Barata.
Começou a Faculdade de Direito, mas abandonou os estudos no terceiro ano. Como sabia várias línguas e sempre foi autodidata, recebeu uma bolsa do Institute of Internatinal Education para estudar teoria literária e literatura norte-americana no Pomona College, Claremont, Estados Unidos, onde viveu de 1951 a 1953.
Sua única obra publicada em vida foi O Homem e sua Hora (1955). A partir de 1956, foi viver no Rio de Janeiro e começou a trabalhar como professor na Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi editorialista no Jornal do Brasil e colabora no Suplemento Dominical. Nesse mesmo suplemento, entre os anos de 1956 e 1959 publicou a página “Poesia Experiência”, que se dedicava à reflexão sobre a tradição, a teoria e a prática poéticas. No começo da década de 60, foi trabalhar como jornalista no Departamento de Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), como correspondente em Nova York, onde ficou até 1962.

Publicações:
Ensaios - Poesia-Experiência, 1976.
Poesia - O Homem e sua Hora, 1955; Poesia de Mário Faustino, 1966; Os Melhores Poemas de Mário Faustino, 1985; O Homem e sua Hora & Outros poemas, 2002

Marques de Carvalho

João Marques de Carvalho nasceu em Belém do Pará em 6 de novembro de 1866 e faleceu em 11 de abril de 1910 em Nice, na França. Foi escritor, diplomata e jornalista. Concluiu seus estudos em Lisboa, morou na França e voltou ao Brasil em 1884 para seguir a carreira de jornalista. Em 1887 tornou-se um dos fundadores e o redator-chefe do Diário do Comércio do Pará. No ano seguinte, publicou “Hortência”, romance naturalista que retrata um incesto entre dois irmãos.
A carreira jornalística e literária é interrompida pela diplomática, que leva o escritor a Georgetown, Assunção, Montevidéu e Buenos Aires. Porém, em 1896 é demitido de suas funções acusado de crimes de peculato e estelionato, acusações das quais irá se defender nos anos seguintes, até ser absolvido em 1899.
Voltou para Belém e retomou as atividades em A Província do Pará. Com a vida mais calma e longe das acusações, Carvalho funda a Academia Paraense de Letras, em 1900. Pouco tempo depois, fica doente, muda-se para Nice e falece em abril de 1910.
Publicações:

Antologia - O livro de Judith (versos e contos), 1889.
Contos - Contos Paraenses, 1889; Entre as Nymphéas, 1896; Contos do Norte, 1900.
Ensaios - Paulino de Brito, 1887; A carteira de um diplomata (comentários), 1889.
Novela - Georgina, 1884.
Poesia - O sonho do monarcha, poemeto, 1886; Lavas, poemeto, 1886.
Romance - Hortênsia, 1888.

Teatro - Entre parentes...,1885; A Bubônica, 1904.

Biografia: Augusto Meira Filho

Engenheiro, historiador, escritor, vereador, jornalista e poeta, Augusto Ebremar de Bastos Meira foi, como se pode perceber, um homem de múltiplas atividades. Essencialmente, foi um homem público, um sentimental, de "temperamento ciclotímico, com altos e baixos", como o descreveu, depois da morte, o irmão Clóvis Meira.
Filho do nordestino (do Rio Grande do Norte) José Augusto Meira Dantas – que chegou a senador da República depois de iniciar-se, bacharel em Direito, como promotor público em Santarém, no governo Augusto Montenegro – Augusto Meira Filho (adotou o "Filho" para homenagear o pai) foi, em primeiro lugar, um homem dedicado a Belém, onde veio à luz em 5 de agosto de 1915, e de onde partiu, definitivamente, a 8 de julho de 1980.
Presidente da Câmara Municipal de Belém no período de 1971 a 1973, exerceu três mandatos como vereador – seu nome, de todo modo, está fortemente vinculado a este Poder: o prédio que abriga a Câmara leva o nome de Palácio Augusto Meira Filho.
No dia 1º de fevereiro de 2011, a sessão solene de abertura dos trabalhos na Câmara foi antecedida pela inauguração de um Memorial em homenagem a Augusto Meira Filho. Ao descerrar a placa comemorativa, instalada no salão de entrada do prédio, o presidente da Casa, Raimundo Castro, destacou que era uma honra para este Poder, através do Memorial, eternizar a contribuição de Meira Filho, face aos importantes serviços prestados ao município. 
A distinção somou-se a uma homenagem anterior, o Brasão D’Armas, que o legislativo municipal atribuiu, post-mortem, ao eminente historiador, que legou uma expressiva bibliografia dedicada à cidade de Belém. 
Entre os livros que publicou, destacam-se os volumes O Bi-Secular Palácio de Landi; Contribuição à História da Pintura na Província do Grão-Pará no Segundo Reinado; Landi, Esse Desconhecido – o Naturalista; e Pedro Teixeira, o Desbravador da Amazônia.
Como jornalista, manteve, por vários anos, em A Província do Pará, a página "O Jornal Dominical", em que tratava de assuntos históricos e culturais, divulgando e defendendo o patrimônio histórico do Estado.Entre os tantos testemunhos prestados por amigos quando da morte de Augusto Meira Filho, uma frase, que bem lhe poderia fazer as vezes de lápide, define-lhe a trajetória: "Foi um grande amigo de Belém". Melhor ainda: namorado. E dos fiéis.

BELÉM
Se Belém fosse inteiramente minha
Jogaria longe de meus olhos úmidos
Para que não visse as lágrimas
Que embeberiam a terra.

Se Belém fosse inteiramente minha
Guardaria dentro do peito solitário
Com a unção de um velho relicário
Pulsando o coração.

Se Belém fosse inteiramente minha
Quando eu morresse
A levaria comigo no aroma das margaridas.

Se Belém fosse inteiramente minha,
Daria um grito tão alto acordando toda a mata
E as tribos na solidão.
Se Belém fosse inteiramente minha
Diria ao índio: é tua.
E no sussurro dos ventos
Exílio dos desalentos
Seguiria o meu destino…
No bojo das caravelas.

Biografia de Benedicto Monteiro

Benedicto Monteiro
Benedicto Wilfredo Monteiro nasceu na cidade de Alenquer em 1º de março de 1924 e faleceu em Belém no dia 15 de junho de 2008. Seus amigos o chamavam de Bené. Foi escritor, jornalista, advogado e político.
Benedicto Monteiro escreveu o primeiro romance voltado para a realidade amazônica. Atuou no Ministério Público e chegou a ser Procurador Geral do Estado. Na política, foi vereador em Alenquer, deputado estadual por duas vezes e deputado federal.
Benedito Monteiro foi cassado durante o Golpe Militar de 1964 quando era Secretário de Estado de Obras, Terras e Águas do Pará. Foi membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito.
Principais obras:
-O carro dos milagres, 10ª edição, 1990.
-Bandeira branca, 1945;
-Discurso sobre a corda, 1994;
-A terceira margem, 1983;
-O Minossauro, 3ª edição, 1990;
-Verde vago mundo, 3ª edição, 1991;
-Maria de todos os rios, 1992;
-A terceira dimensão da mulher, 2002;

-O homem rio, 2008.

Biblioteca: roda de leitura

Roda de Leitura e PPA na biblioteca "Caixa mágica da Leitura".


Ensinando a fazer coleta seletiva

Ensinando a fazer coleta seletiva
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
Paulo Freire

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que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
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Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves