segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vem ver o peso de minha gente

Painéis produzidos pelo prof. de Artes, Edson Paixão, para o projeto da Biblioteca "Vem ver o peso de minha gente".
Profa. Silene Faro (Biblioteca)

Roda de Leitura

Nos meses de maio e junho, a "Roda de Leitura" da Biblioteca "Caixa Mágica de Leitura" foi um sucesso. Momento este em que os alunos do CII puderam compartilhar suas leituras com os colegas, comentando as histórias, indicando seus livros preferidos e realizando leituras.
Profa. Silene Faro - Biblioteca

domingo, 9 de junho de 2013

Vem ver o peso de minha gente

Nos meses de maio e junho a Biblioteca "Caixa Mágica de Leitura"  e Sala de Leitura estão trabalhando os escritores paraenses Max Martins e Rui Barata no projeto "Vem ver o peso de minha gente".
No projeto, os alunos estão conhecendo as obras desses autores através de aulas expositivas, leitura, declamação de poemas, dramatização, dança e música.
O projeto tem a parceria do prof. de Artes (Edson), Sala de Informática (Marcelo), profas. Ivani Rocha e Milene (sala de aula).
A culminância será no dia 14 de junho, no pátio da escola.
Abaixo segue a programação:


Biografia de Rui Barata

Ruy Guilherme Paranatinga Barata nasceu em Santarém, 25 de junho de 1920 foi poeta, político, advogado, professor e compositor brasileiro – e paraense.
Filho único de Maria José (Dona Noca) Paranatinga Barata e do advogado Alarico de Barros Barata. Recebeu o nome Rui em virtude da admiração paterna por Rui Barbosa.  O indígena Paranatinga vem do lado materno, que significa rio (paraná) branco (tinga).
Foi alfabetizado pelo pai. Aos dez anos vem para Belém para continuar os estudos.
Primeiro, no internato do Colégio Moderno; depois, no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, dirigido pelos Irmãos Marista e em 1938, entrou para a Faculdade de Direito do Pará.
Em meio aos estudos jurídicos sente aumentar a paixão pela poesia tanto que em 1943, publicou seu primeiro livro de poemas Anjo dos Abismos, pela José Olympio Editora, com o decisivo apoio do romancista paraense Dalcídio Jurandir.
Nessa época, o pai de Ruy, Alarico Barata, exercia forte liderança política na região do baixo amazonas contra a violência do chamado Baratismo, liderado pelo caudilho Joaquim Magalhães de Cardoso Barata.
Em decorrência dessa luta contra o autoritarismo de Magalhães Barata, Rui Guilherme Paranatinga Barata entra na política partidária e, aos 26 anos, em 1946, é eleito deputado para a Assembléia Constituinte do Pará, pelo Partido Social Progressista (PSP).
Foi reeleito, foi deputado federal e militante do Partido Comunista Brasileiro, o Partidão. Em 1964, com o golpe militar, foi preso, demitido de seu cartório (então 4º Ofício do Cível e Comércio da Comarca de Belém) e aposentado compulsoriamente do cargo de professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará, com menos de 10% de seus proventos.
A partir de 1967, Ruy Barata, que tinha, desde a juventude, uma estreita ligação com a música, passa a compor em parceria com seu filho, o então jovem músico e instrumentista Paulo André Barata. Ruy mostra-se um exímio letrista para as melodias do filho. Compõem dezenas de músicas, de cunho rural e urbano, que se tornaram sucessos nacionais e internacionais.
Ruy Barata morreu em 23 de abril de 1990, durante uma cirurgia, em São Paulo, para onde viajara a fim de coletar dados sobre a passagem de Mário de Andrade pela Amazônia.

Ruy Guilherme Paranatinga Barata foi e, pelo menos através de sua obra, continua sendo um dos encantados da poesia. O Pajé que veio das "profundas" e instalou a modernidade da poesia paraoara (adjetivo que caracteriza o natural do Pará). Seu próprio nome traz essa identidade: PARANATINGA, na região, significa rio (paraná) branco (tinga) ou, como queiram, rio de águas claras. Sua relação com a Amazônia e elemento essente, as águas, é como se fosse predestinada. Isso sem falar que nasceu na esquina (ou "canto" como fala o paraense) dos rios Tapajós e Amazonas, na cidade de Santarém.

Biografia de Max Martins

O poeta paraense Max Martins nasceu em Belém no ano de 1926. Interessou-se desde muito cedo pela poesia. Autodidata, dedicou-se a fundo ao estudo de literatura, poesia, artes e filosofia. 
Foi funcionário público e exerceu diversos cargos. Os primeiros textos de Max foram publicados por Haroldo Maranhão em um jornal escolar denominado “O Colegial”. 
Ao lado de Benedito Nunes, Francisco Paulo Mendes, Rui Barata, Mário Faustino, Paulo Plínio de Abreu, Haroldo Maranhão, viu chegar a modernidade na poesia brasileira, da qual se tornou um dos poetas mais expressivos. 
Sua obra está traduzida para o alemão, inglês e francês. Max Martins publicou seu primeiro livro, O Estranho, em 1952, que foi muito bem avaliado e ganhou por si só prêmios de literatura paraense, e com a publicação do volume "Não para consolar" ganhou também um prêmio da ABL (Academia Brasileira de Letras). 
O mundo das letras se despede de Max em 2009, aos 82 anos. O legado poético que fica, eternizado por versos de finas estampas, é o de um gênio da palavra que fez da poesia um ato de resistência.
Livros publicados: 
• O Estranho,1952;
• Anti-Retrato, 1960;
• O Ovo Filosófico, 1976;
• O Risco Subscrito, 1980;
• A Fala entre Parênteses, 1982 — em parceria com o poeta Age de Carvalho;
• Caminho de Marahu, 1983; 60/35, 1985;
• Não para Consolar— Poesia Completa — Prêmio Olavo Bilac da ABL, dividido com o poeta António Carlos Osório, 1992;
• Para Ter Onde Ir, 1992;
• Colmando a Lacuna — Poemas Reunidos,

Ensinando a fazer coleta seletiva

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Reflexão

"O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.”

Rubem Alves